sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Não me pergunte.

                    Era num sábado, e Mike tinha combinado de me encontrar no parque, já que eu não quero que ele veja a grande árvore no meio da floresta onde eu moro. A Lori até quis ir comigo, mas eu garanti que contaria os detalhes depois. Pensei em falar pra minha mãe, mas... Não sei se ela acharia uma boa ideia. Pus um vestidinho novo  e uma jaqueta e sai dos portões do meu castelo. Porém, minha tia Jordanna estava lá, prostada na frente.
                    -Vai sair? - Ela perguntou. Ai, que droga... Será que ela ia contar pra mamãe?
                    -Vou, só dar uma volta lá fora. - Eu disse.
                    -E vai assim, toda produzida? - Ela perguntou. Engoli em seco.
                    -É, meio que me acostumei, sabe? As meninas humanas se enfeitam todas só pra ir pra aula! - Eu falei. Odeio mentir pra minha tia, mas eu realmente não queria que nem ela e a minha mãe reagissem mal ao descobrir aonde eu estava indo.
                    -Hmm... Não demore, viu! Sua mãe não vai gostar de chegar antes de você. Sabe como ela é. - Tia Jordy falou. Ah, cara, com certeza sei como minha mãe é. Ela é um amor, mas pode ser assustadora quando fica com muita raiva. Esqueci disso e me despedi de minha tia. Sai pela abertura da árvore e fui andando até a saída da floresta.
                     De repente, parei. Aquela sensação de estar sendo observada voltou. Olhei para trás, mas não vi ninguém, nenhum animal, pessoa ou criatura. Resolvi esquecer, e segui meu caminho. Apressada, claro. Sai da floresta e atravessei a rua, dando exatamente num pequeno parque onde poucas crianças apareciam para brincar. Fiquei sentada no balanço, me movendo de leve.
                     Olhei para o sol e para sua sombra. Nossa, eu estava muito adiantada! Ainda eram 13:15 da tarde. Fiquei me balançando no brinquedo, totalmente entediada. Ai, e se eu aparecesse toda suada e fedorenta? Que horror... Comecei a ficar impaciente. Afastei-me um pouco do parquinho, percebendo que tinha gente chegando. Entrei um pouco na floresta, e chamei pela minha fada madrinha. Ou não.
                       -Lori! Lori! - Eu chamei, quase num sussurro, esperando que ninguém me ouvisse. Virei de costas, achando que ela não me ouvira, mas acabei dando de cara com ela. - Ai, não me assusta assim, fada!
                        -Desculpa, mas é que eu tô ansiosa pra te ver entrando no carro do Mike! Amiga, que garoto lindo, né? Vocês ficam tão bonitinhos juntos! E aliás, deve ser legal sair com o menino mais lindo do colégio! Como você se sente? Eu me sentiria ótima, porque isso quer dizer que ele...
                         -Lorenna! - Eu exclamei. - Tá tagarelando!
                         -Ai... É que eu tô nervosa por você! Imagina de quem vai ser a culpa se você acabar derrotada, largada, estuprada, abarcada, rejeitada...
                          -Não precisa se... Ei, estuprada?!
                          -O que quero dizer é que... Eu não te dei nenhuma dica! Deveria ter falado o que fazer num primeiro encontro. - Ela disse, fazendo beicinho.
                          -Você já teve um encontro com algum garoto? - Perguntei.
                          Ela pensou.
                          -Não.
                          -Então você sabe tão bem quanto eu, né?
                          -É, acho que... Hihi...Hihihihi....
                          -Ah, não faz o risinho de corça, eu realmente tenho que esperar o... Mike!!
                          Ai meu Deus, o Mike tinha acabado de chegar. Pelo menos o carro dele. Comecei a andar, ligeira, mas Lori me parou.
                           -Espera! Só um toquezinho... - Ela disse, e fez um gesto ao redor dos meus ombros. Na mesma hora, senti um doce perfume de rosas e erva doce me circular. Agradeci a ela e sai das árvores.
                            -Oi! - Mike disse, me encontrando perto do carro. - Nossa, você... Você tá linda.
                            -Ah, que é isso... Eu tive ajuda - Ou não.
                            -E também... - Ele se aproximou do meu rosto e curvou um pouco a cabeça - Nossa, que perfume gostoso! Qual é o nome?
                            -É... É... - Pensei rápido - Doce Primavera. Algo assim.
                            -Combina com você. Vamos?
                            Ele me levou no carro dele ( não me pergunte qual tipo) e fomos até um cinema perto do shopping. Hesitei um pouco. Eu nunca havia entrado num cinema! Mas claro que não iria dizer isso a ele. Fomos ver um filme de comédia, nem me lembro o nome. Meu, que mico, imagina: eu e ele estavamos conversando normalmente, e quando a luz se apagou, de repente, eu soltei um gritinho de agarrei o braço dele. Todo mundo riu de mim. Ele só sorriu e pegou minha mão. O filme era muito engraçado, acho que eu gostei mais do que ele. Comi a pipoca ferozmente, como um castor faminto. Era uma delicia! Quando ele pediu um pouco, só tinham sobrado os farelos.
                             Depois, fomos para uma lanchonete que, segundo ele, tinha o melhor milk shake da cidade. Ele pediu dois de morango, dizendo que eu iria adorar. Ah, só de estar ali com ele, eu poderia comer pedra que... Argh, nossa, acho que exagerei.
                              Provei o milk shake e, nossa, que delicia! Era muito bom! Tão doce... Parecia um iogurt que a mãe da Lori preparava pra gente no café da manhã.
                              -Sabe, ainda hoje eu lembro do dia em que a gente se viu pela primeira vez. - Ele disse. Sorri, também me lembrando do quanto ele fora fofo e caridoso comigo. - Lembro o quanto você pareceu assustada com tudo o que via. Parecia até uma corça assustada.
                               O nome corça fez eu engasgar com o milk shake. Torci um pouco, tentando ao máximo não causar vergonha a ele.
                               -Tá tudo bem? - Ele perguntou.
                               -Claro, é que...Cof!Cof!...Eu tomei rápido demais. Você ia dizendo?
                               -Pois é... E você pareceu tão perdida, e aquilo parecia tão novo pra você, e isso me deixou bastante intrigado ao seu respeito. É como se...
                                Ele deu uma pausa nas palavras e pegou em minha mão de leve.
                                -Você é tão diferente das outras. - Ele falou, olhando nos meus olhos com uma intensidade tão grande, que tive vontade de... Sei lá, gemer. - Você tem uma... Aurea, como se você brilhasse.
                                -Ah, deixa disso... - Eu disse, ficando vermelha e baixando os olhos.
                                -Mas é verdade. E você é muito, mas muito bonita. - Ele disse. Olhei em seus olhos. Ele olhava pra mim como se tivesse medo que eu desaparecesse num passe de mágica. Como se eu fosse a imagem de um santo numa igreja e ele estivesse me adorando. - Às vezes duvido que você existe.
                                Ficamos em silêncio por um minuto, só ali, de mãos dadas, olhando nos olhos um do outro. Quer dizer, ele olhando nos meus olhos, porque eu devia estar mais vermelha do que uma noz de verão.
                                Ah, não, pensei. De novo não!
                                Pus a mão na cabeça. Eu estava tendo outra "viagem de campo" como eu costumava me chamar, quando eu tinha uma das minhas visões de radar pela floresta. Minha visão foi correndo, percorrendo cada árvore, no escuro daquela tarde, e chegou até um homem. Ele estava parado entre as árvores, como se estivesse vendo algo... Ou alguém...E perdido completamente a cabeça.
                                 -Veedah? Tem algo errado? - Mike perguntou. Ele me olhava preocupado, e tocava meu braço com firmeza. Fiquei meio embargada pela visão, demorei para responder.
                                 -Eu, err... Me lembrei de que... Tenho que ir. Que horas são? - Perguntei.
                                 -Sete horas e onze minutos. - Ele disse, olhando para o relógio de pulso.
                                 -Ai, meu Deus, minha mãe vai me matar! - Eu gritei. Na verdade, eu estava mesmo desesperada, e minha mãe IA MESMO ME MATAR! - Eu tenho que ir, desculpa. - Eu disse, me levantando e correndo até a porta da lanchonete. Mike me olhou de longe.
                                 -Não quer carona? - Ele perguntou, confuso.
                                 -Não precisa, eu sei o caminho. -Eu disse, e me virei para olhá-lo. Ele parecia meio frustrado. Aquilo talvez não tenha rolado do jeito que ele queria. - A gente se fala depois.
                                  Não deixei que ele perguntasse qual era o numero do meu celular, o que eu estava desesperadamente precisando.
                                  -Lori! Eu sei que tá ai, pode sair! - Eu disse, ainda correndo o mais rapido que podia pela calçada não muito movimentada. Minha amiga fada saiu de um beco por onde eu passei magicamente, como se eu a tivesse invocado, mas na verdade, ela estava nos seguindo esse tempo todo. Melhor amiga preocupada demais?
                                  -Ai, sua chata! Como sabia que eu estava por perto. - Ela perguntou, correndo junto de mim.
                                  -Anos de convivência - Eu disse, desviando de uma lata de lixo.
                                  -É, faz sentido, mas diz aê... - Ela desviou de um poste - Isso é um novo jeito de fazer cooper de salto alto ou estamos correndo de alguém?
                                  -Nem um nem o outro. Estamos indo atrás de alguém. - Eu disse, agora tirando os sapatos e correndo como macho!
                                  -Oh, ok! - Lorenna disse, me imitando e me seguindo. Chegamos até uma parte onde a floresta começava. Fomos correndo pelo mato, até que eu parei. Onde era a direção? Onde estava aquele homem? Fechei os olhos e tentei me lembrar. Meus instinto, ou meu poder, me mandou seguir pela direita e depois seguir em frente. Peguei na mão de Lori e a puxei. Nós seguimos lentamente até um arbusto e vimos a vitima. Um cara careca e um facão enorme na mão estava andando lentamente até uma mulher muito bonita, de cabelo curto estilo chanel com... Ou melhor, quase sem roupas, e com... Chifres e pernas de corça! Ah, não, isso não podia continuar.
                                -Você pode parar com isso imediatamente! - Eu exclamei, saindo do arbusto e encarando os dois. O homem ainda olhava para a fauna, mas ela gora me olhava com desdém. Ela sorriu e foi até mim.
                               -Humana corajosa... Não está vendo que eu estou tentando jantar? - Ela perguntou.
                               -E você não está vendo que faz séculos que as faunas não fazem mais atrocidades como essa com os seres humanos? - Eu perguntei, pondo as mãos nos quadris. A corça me olhou com estranheza, desviando um passo.
                               -Quem diabos é voc...
                               -Olhe de novo. - Eu ergui minha mão para o alto. - Metamorfose!!
                                Quando gritei, eu e Lori nos transformamos bem na frente dela. A corça, ao me ver em minha forma original, ajoelhou-se como uma coitada.
                                 -Perdoe-me vossa alteza! Eu apenas estava querendo dar uma lição nesse caçador cruel, que pretendia cortar árvores anciãs! - Ela disse, tremendo, com medo de que eu a punisse.
                                  -Isso é verdade mesmo? - Perguntei, olhando nos olhos dela.
                                  -Sim, eu juro, princesa! - Ela disse, tremendo e soluçando. Olhei para o lado, e Lori entendeu minha mensagem. Minha amiga fada voou até o meu lado e olhou fixo para a corça.
                                  -Ela tá falando a verdade. - Lorenna falou. A mulher corça sorriu, aliviada.
                                  -Sim! Sim!!
                                  -Ok, ok. Sua intenção foi boa, mas não precisa matar ele, tá bom? - Eu disse, ficando mais calma e compreensiva. - Da próxima vez só assuste ele.
                                  -Como quiser, alteza. Agora eu...
                                  Antes que ela terminasse, ouvimos um grito. Olhamos para o lado e vimos uma pessoa de roupas pretas e capuz esfaqueando o caçador com o facão que ele estava usando. Lori começou a bater as asas freneticamente, assustada, enquanto a corça deu um gritinho e saiu correndo pela floresta adentro.
                                 O individuo encapuzado virou-se para nós e ficou estático um momento, admirando a nós duas. Ah, não! Fomos descobertas! Seja lá quem fosse, virou de costas e começou a correr.
                                 -Ah, não vai não! - Eu corri até ele, e Lori me seguiu voando. Ele corria rápido! Lori quase o alcançou, mas ele deu uma cambalhota no chão, quase deixando o capuz sair e continuou a correr. Pulei um tronco caido dando um salto imenso e pousei de frente para ele. Eu e Lori o encurralamos, encarando-o com ferocidade. Ele saiu pela esquerda, e quase escapou, quando tropecei. Fiquei com tanta raiva e frustração! Que criatura mais impertinente, argh!
                                  -PARA!! - Eu gritei erguendo a mão, e pra minha surpresa, dela saiu uma luz dor de rosa, que voou até o maluco perseguidor e o derrubou no chão. Corri até ele e estava pronta pra tirar o capuz, mas ouvimos vozes. Eram várias pessoas, curiosos que tinham visto a luz que saira da minha mão. Lorenna me puxou pelo braço e entramos na floresta.
                                   O que era aquela luz? Eu nunca tinha feito aquilo na vida! E o Mike? Será que ele vai ficar com raiva de mim? Ah... Não...
                                 
                               
                           
                             
                         
                           
                             

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Fizeram um desenho meu *---* olha, que linda!

A fofa da Jéssica Noemi fez um desenho meu. Eu simplesmente AMEI, quem me dera ser bonita assim. 

        Mil beijos selvagens, amiga! =**

OBS: Se quiser mandar um desenho, envie para o email do P.H, pedrohamancio@hotmail.com

O Mike me chamou pra sair *------* Mas nem todo mundo gostou¬¬

Tudo começou antes de ontem: Eu tinha acabado de chegar na aula de Geografia, achando que havia me atrasado,e o professor não havia nem chegado. Saco, né? Sentei na minha carteira de sempre, e assisti a aula sossegada. Então, senti um dedo me cutucando.
-Mandaram isso pra ti.- A garota que sentava atrás de mim falou, e me entregou um pedacinho de folha de caderno. OMG!! Adivinha o que tinha escrito? Vou mostrar:

        Lindo, né? Imagina o meu estado quando recebi. Esperei ansiosa o fim da aula, e fui correndo(praticamente) para perto do meu armário, esperando por ele. Por fim, ele chegou, quase no mesmo instante que eu.
        -Oi! - Eu disse. Ele sorriu. Ah, santas corças do campo, que HOMEM!!
        -Oi! Recebeu meu bilhete? - Ele perguntou. Meu coração acelerou, senti minha respiração falhar, mas consegui falar.
         -Recebi. Senão não estaria aqui. - Eu respondi. Ahh... Idiota! Jumenta! Precisava ser tão grossa? Bom, pelo visto, ele não se incomodou com minhas palavras, pelo contrário, achou engraçado.
         -Cê é demais, Veedah. - Ele disse, rindo. Olhei para ele com cuidado, A camisa azul marinho dele era linda, combinava com seu tom de pele. Percebi que ele tinha um arranhão no braço esquerdo, e parecia recente.
          -Nossa, o que foi isso? - Eu perguntei. Ele olhou para o braço e fez um "Pift" de desdém.
          -Nada, só um cara que tentou me assaltar na rua ontem, mas dei uma acelerada no carro e despistei ele. - Ele falou. Fiquei preocupada.
          -Que horror? Não quer ir pra enfermaria?
           - Não, Veedinha, não precisa. - Ele disse. Veedinha...Ah, como meu nome no diminutivo é lindo vindo dele! - Enfim, é que... Hoje eu tenho aula de flauta doce e outra de piano, e tô muito afim de sair pra relaxar amanhã, então... Tá afim de ir comigo? - Ele perguntou. Ah... Tá. Me convidou pra sair? Que... Legal.
         -Tudo bem. Vai ser legal. - Eu disse, meio decepcionada. - Aonde a gente vai?
         -Ah, surpresa, né? Eu te pego na tua casa. - Ele disse. Opa! Na minha casa? Não, não, acho que ele não conseguiria entrar nem perto da minha casa, é muito, muito, muito, mas MUITO dentro da floresta.
         -Não, é que... Minha mãe vai sair cedo e... Eu... Vou ficar esperando perto do parque próximo à floresta, tá? - Eu disse.
         -Mas, por que não na sua casa? - Ele perguntou.
         -É que a minha mãe não gosta que eu... Fique sozinha em casa, por isso me manda sair. - Respondi. Ele ficou mudo por um momento, tentando entender como isso funcionava, mas eu o interrompi - Então, que horas você me pega?
         -Hmm... Duas horas da tarde está bem pra você? - Ele perguntou.  Sacudi a cabeça, afirmando. Estava perfeito. - Então a gente se encontra no parque. Tchau.
          Ele saiu e ainda me deu um beijo na bochecha. Tive que pôr a mão no meu armário pra não cair de joelhos. Ok, ele me convidara pra sair, não era nada demais, mas... O bilhetinho e o beijinho foram muito fofos da parte dele.
           Mais tarde, na hora do almoço, peguei uma bandeja e entrei na fila. Duas meninas atrás de mim começaram a comentar:
          -...E disseram que ele havia sido molestado e depois comeram as tripas! - Ela disse. Virei um pouco a cabeça, interessada na conversa.
         -Sério?! Passou no plantão noticiário de ontem à noite, né? - Outra falou.
         -É... Ai, fico até com medo de sair de casa com isso!
         Fiquei quieta no meu canto. Então aquele assassino que chutei o traseiro (literalmente) não tinha parado com seus serviços. Nossa, comeram as tripas? Com certeza não era humano. E absolutamente não era uma menina-corça, mas aquilo iria acabar prejudicando a nós todas! Os humanos vão procurar na floresta, e vão acabar nos descobrindo! Nossa, fiquei tão nervosa.
         -É assustador, não é? - Um garoto na minha frente perguntou. Olhei para a direção, e vi que ele falava comigo. Ele era bonito, muito, pra ser sincera, e me olhava de um jeito estranho.- Não saber o que está na floresta. Até porque, ela está em todo lugar.
         -É... Mas, fazer o quê, né? -Eu falei, tentando amenizar o clima.
         -Cortar o mal pela raiz. - O garoto falou. Olhei em seus olhos e... Nossa, ele me olhava com uma raiva! Eu nunca havia visto esse garoto, mas ele parecia me conhecer, e seus olhos me acusavam de alguma coisa.
        Ele me deixou ali, pegou sua comida e foi embora. OK...Aquilo foi mesmo estranho. Sentei na minha mesa de costume, com Lisa, Yasmim, Kevin, David e Lorenna. Tão bom, ficar junto de amigos.
         Conversamos sobre várias coisas, e acrescentei o fato de Mike ter me convidado pra sair. Lisa, Yasmim e Lori arregalaram os olhos. Kevin e David se entreolharam e depois colocaram os braços atrás das cabeças.
          -Vai começar. - Eles disseram juntos.
          -COMO ASSIIIIM??!! - Elas três me perguntaram. Expliquei tudo detalhadamente para elas mais uma vez, e elas ficaram mais saltitantes e alegres do que um cervo na primavera. Elas me explicaram que Mike tinha me convidado porque queria me conhecer melhor, pra, um dia, me pedir em namoro. Queria dizer que ele gostava mesmo de mim. EU NÃO TINHA IDEIA! Porque, tipo, no meu mundo, os faunos aparecem de vez em quando e oferecem uma maçã para uma fauna, que somos nós, meninas corças. Dar uma maçã de presente é o maior simbolo de compromisso e integridade, quer dizer que o fauno está perdidamente apaixonado por você. Mas, como os humanos tem costumes bastante diferentes, fiquei muito animada quando elas me falaram aquilo.
          As aulas chegaram ao fim, e eu estava pronta pra ir embora junto da Lori, quando senti uma energia não muito boa atrás de mim. Virei de costas e percebi que Melissa estava me encarando. Argh, que garota insuportável! Ela é doida, por um acaso? Desde o que ela fizera( ou quase fizera) com a Lisa, não quero me envolver com ela sendo paga.
          -Fiquei sabendo de você e o Mike. - Ela disse. Uh, as noticias voam, hein? Ou isso ou alguém está realmente me perseguindo. -E, só pra te avisar, ele não gosta de levar as coisas muito a sério.
          -Hmm... Até porque, você tem muita experiência com ele, hein? - Eu disse.
          -Ah, você não tem ideia. Eu e eles já saimos um milhão de vezes. Mas ele simplesmente não aguentou ficar com uma só. - Melissa disse, se aproximando. Com certeza eu não daria um passo pra trás.
          -Ou isso ou ele prefere um outro cardápio. - Respondi. Melissa ficou séria, mas depois deu um risinho.  Dei as costas para ela, não querendo mais falar com aquela cretina.
          -Você se acha mesmo, não é? Acha que ele vai sair contigo porque gosta de você, que nem aquelas suas amigas retardadas dizem? - Ela perguntou. GRRRR!!!
          -Pra começar... - Eu disse, dando uma volta de noventa graus no meu tamanco. - ...Se ele gosta mesmo de mim ou não, não faço ideia, mas se ele gostasse de você, ainda estaria saindo contigo. E se você acha minhas amigas retardadas, deveria pensar um pouco melhor: Porque as retardadas, como você diz vivem mais alegres do que você, uma anoréxica com cabelo com tintura mal feita que se acha a gostosa, sendo que não passa de um pedaço de lixo?
           -Ora, sua va....
           -O que é isso aqui? - O coordenador perguntou, aparecendo e olhando para nós duas desconfiado.
           -Nada senhor. Só estava dizendo pra Melissa que ela não precisa se preocupar comigo, já que ela me adora, de paixão, não é, amiga? - Eu falei. Melissa me encarava com ódio, só faltava sair vapor pelo nariz. - Poisé, depois a gente se fala. Beijo!
            Eu disse, e sai dali o mais rápido que pude. Nossa que garota ridicula, quem ela pensa que é? Se o Mike gosta ou não de mim, isso ainda vou descobrir, mas com certeza ele não gosta mais dela. Ele nem gosta da presença da Melissa.
           Ah, quer saber? Vou esquecer isso. Amanhã é meu encontro com ele, e preciso estar linda até lá. Vou nessa.

           Esse dia vai ser selvagem ;D
          

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Vídeo promocional


Falaê pessoal! A Veedah pediu pra eu divulgar o blog, e fiz esse video. Se gostarem, é só divulgar!

#DICIONÁRIO DE CRIATURAS MÁGICAS

FAUNO-É um híbrido, metade homem metade bode, muitas vezes sendo visto tocando flautas doces no meio da floresta. A maioria é docil e hospitaleira, mas há outros agressivos e guerreiros. Muitos deles sabem de artes de cura e magias.








SÁTIROS-Assim como os Faunos, são metade humanos e metade bode, porém, são pouco animalescos. Vivem tendo uma vida boemia, bebendo e atacando mulheres e ninfas nas florestas para estuprá-las.








MULHERES-CORÇA(FAUNAS)- São belas mulheres com chifres e pernas de corça ou veado. Também podem se transformar nesses animais, enganando os caçadores. São conhecidas por lendas onde atraem os caçadores para a floresta com sua beleza, acabando por devorá-los ou fazendo-os se perderem para sempre. 

Linn Mickelsson

Gente, cês não sabem que site incrivel! Eu achei esse site dessa garota, ela tira fotos muito lindas, dá até vontade de sair tirando fotos sem parar! Olha só!












A Lori adorou essa ;D



 Quem quiser dar uma olhada no site dela, é nesse link:

http://www.linnmickelsson.se/

Eu não entendi NADA do que está escrito, hihihihi, mas só pelas fotos é bom dar uma bisbilhotada.








Beijinhos Selvagens ;D  =**

Eu simplesmente AMO essa cantora *----*